sentei estranhamente a guia, lembrei : eis meu antigo símbolo.. mas como as coisas vão mudando, não ? - e como mudam rápido nesses tempos.
tinha umas necessidades, umas condutas de vida que considerava essênciais : auge de embriaguez, identificação com estranhos, paixões, descrições de espaço e sentimento, poesia livre, mais sentimento e espaço, pensar em tudo, escrever. fui capaz de muito pouco disso, fiquei desconhecido. dá uma certa raiva lembrar, umas vibrações que faz a gente se sentir estúpido - essas totalidades nas quais se dispõem os escritores, exigências e comportamentos, é intediante, cansativo. ficamos todos uns viciados em pensar porque "...oras pensar é estupendo, nisso, naquilo, são as exuberâncias - veja que tudo têm um sentido..blá" assim eu não podia seguir. tudo tem seu valor e isso não importa, já que tudo tem um valor - poesia e pensar têm seu valor, um belo valor. contudo, graças a multiplicidade das coisas, existem outras coisas, coisas maravilhosas por aí que a gente pode ser e estar - ainda bem que existem. e sim, podemos não pensar, sentar um pouco quem sabe. pôr esses braços sobre a mesa, olhar os objetos, conversar com crianças, ouvir um jazz, um pagode, igreja pra quem gosta, cine arte também. essas coisas têm seu valor, existem ao nosso redor e são boas em nos deixar tranquilos e espiritualizados. esporte e sexo.canto. dança. veja quanta coisa pra se fazer, pra se sentir a vontade
......e eu, que queria ser alguma coisa só... mas sou tudo isso mesmo
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
somos cobertores em carroceis
não tenho mais requintes literários pois lembro bem da infância na hora de escrever - tudo vale na meninice, não há regras nos jogos.
escrever é quase uma brincadeira, seria mentira se eu disser que é puramente lúdico, ( se bem que por aqui se pode mentir a vontade ), porém não há como ser tão raso, mesmo que assim se queira. é impressionante o quanto mudamos, essa mudança vai nos deixar discordantes, críticos de nosso próprio ser, envolvidos por ideias e reenvolvidos revoltados - como um cobertor embaraçado que tentamos desembaraçar mas embaraçamos mais. quantas viagens faremos...são incontáveis, quem sabe intermináveis. tem gente que escolhe de tudo, escolha você algo saudável. basto me com arte
simplicidade, desvendando-a :
Eu somente lhe dizia
as vezes em seu ouvido
que era bom
que era uma boa ideia
mas como convence-la ?
é um carrocel colorido
uma paisagem mística
e uma boa música
nos levaria ao céu
o teu amor é o que quiser
uma viagem sem temores
seus fervores de mulher
escândalo de tambores
eu não me aguento
- segure-me se puder
estás segura - olha o passado
que aponta em seus sorrisos
seus passinhos pequeninos
quanta mais doçura
no requinte dos cabelos
hoje estão aqui
abençoados pelos ventos
te sopraram até mim
- tão cheio de desejos !
sábado, 10 de dezembro de 2011
um amor exposto inexpliCativado
amorzinhos tão, mais tão complicados. diria eu : -' mas que inferno " e um passo depois - "é meu paraíso". a pessoa quem se ama é uma arma nossa sem controle - ela faz a gente enfrentar esse mundo quando parece uma maldição, é o carinho que nos salva. entregou-se pra nós como um presente e nos foi um amuleto de sorte. tanta força, meus caros, é tanta força que realmente é o que têm dito alguns por aí nos livros, indescritível - não há ciência que explique essa força. e de tão multifacetada, não há como atribuir definições chapadas a esses amores tão peculiares que brotam no peito dos humanos. vejam, se o amor é um voto de confiança da gente,( inconsciente ou não), que aceita uma força muito muito muito forte dentro do nosso corpo, pode ser uma arma fatal a nós. e assim é, geralmente de princípio, pelo menos foi comigo, como surgiu o amorzinho. de repente, me apaixonei e foi bom - aventurei-me com a moça, fomos tão juntos nas coisas. dai com toda essa maravilha, eu me decepcionei com os vacilos dela - a arma as vezes vacila contra nós, machuca a gente.
agora deixe-me falar, por que será que machuca a gente se depois pensamos que foi por tão pouco que tudo se desmoronou. de primeira, acho que, por tão impressionados e envolvidos que ficamos com o amor, deturpamos essa arma que temos. a gente quer usá-la pra tudo porque acha aquilo espetacular - parece que pensamos: "- nossa !, mais que arma eficiente pra nos deixar bem". meu primeiro amor foi assim mesmo - a gente se sobrecarregou muito para se afastar das amarguras do mundo, daí venho tanto desgaste.
as vezes penso, é assim mesmo, não tem jeito - esse amor é uma loucura - força que levanta, que faz cair em desgraça.
mas será que dá pra deixar o amor só coma parte boa ? é difícil porque se pensarmos bem, a parte ruim do amor somos nós mesmos, há de se superar algumas bobagens que temos no ego, mesmo que não seja tão simples assim. é preciso transcender um pouco para que o amor seja saudável e tenha uma cara nova em relação aos passados - pois se não, mesmo com as diferenças físicas da pessoa, os sofrimentos e as briguinhas serão sempre iguais.
sei lá, todo mundo têm seus amores e reflexões, muito internas. eis a minha, exposta
agora deixe-me falar, por que será que machuca a gente se depois pensamos que foi por tão pouco que tudo se desmoronou. de primeira, acho que, por tão impressionados e envolvidos que ficamos com o amor, deturpamos essa arma que temos. a gente quer usá-la pra tudo porque acha aquilo espetacular - parece que pensamos: "- nossa !, mais que arma eficiente pra nos deixar bem". meu primeiro amor foi assim mesmo - a gente se sobrecarregou muito para se afastar das amarguras do mundo, daí venho tanto desgaste.
as vezes penso, é assim mesmo, não tem jeito - esse amor é uma loucura - força que levanta, que faz cair em desgraça.
mas será que dá pra deixar o amor só coma parte boa ? é difícil porque se pensarmos bem, a parte ruim do amor somos nós mesmos, há de se superar algumas bobagens que temos no ego, mesmo que não seja tão simples assim. é preciso transcender um pouco para que o amor seja saudável e tenha uma cara nova em relação aos passados - pois se não, mesmo com as diferenças físicas da pessoa, os sofrimentos e as briguinhas serão sempre iguais.
sei lá, todo mundo têm seus amores e reflexões, muito internas. eis a minha, exposta
domingo, 4 de dezembro de 2011
a política está morta, viva o amor
"o que diabos será que é uma revolução?". somente essa pergunta foi necessária para me encher de crises, de estudos, de vontades e muitas revelações. no início com românticos desejos, o comunismo mundial, fim de todo sofrimento - depois o aprofundamento, a leitura de Marx e seus fundamentos. As decepções, as deturpações - enfim mostraram-se quase que em todas revoluções. existem interesseiros no meio da Vontade Geral e eu não queria acreditar nisso, meus olhos tinham respeito pela luta - de quem era aquela luta mesmo?
tive de pesquisar mais, ir mais atrás. fiquei um pouco engajado, fui ver os intelectuais do século passado. Conheci frankfurt, a escola de lá. queria mais ler Benjamim porque ele tinha mais otimismo, mas ali estava Adorno criticando até o jazz. esse cara era um grande estudioso. para entende-lo precisei ver um pouco das idéias mais atrás : de descartes à nietzsche. entre eles estavam um monte de outros - do racional ao irracional na política e na economia. inevitavelmente surgiu o estudo da psicologia, que conquistou-me tanto quanto a filosofia e ciências sociais. freud com a psicanálise, o estudo sobre o inconsciente mudaria toda minha forma de entender as relações humanas. o desejo sexual é tão forte quanto a sabedoria, quem diria ; freud disse pra mim - o ser humano tem ego, neuroses, histerias, muitas manias quase que irremediáveis.
é muita coisa mesmo, deve ser pra um monte de gente uma babaquice. é pra mim um breve registro. se quiser, fica o aviso : pode parar de ler, isso é tudo introspectivo. mas antes deixe-me falar de dois últimos : camus e hesse. na verdade não vou falar nada. chego a conclusão que a política está morta, só me resta uma oração :
amor. quero que deixe-me nu
até que a morte nos separe
faça nesse escuro a luz
o vento, o fim da barbárie
peço-te amor, traga felicidade
acredite em nós, somos loucos
somos viciosos mas não por maldade
é que os desejos estão todos soltos
estão gritando alto pela cidade
mas não deixe-me só
desperte em todos nós
porque tu vales a pena
faz da vida uma grandeza
essa gradeza estrelar
essas praias, esse mar
tenho sonhos, muitas crises
que vem desse contemplar.
faça-me novo, amor
faça-me novo, amor
faça-me de novo, amor
venha comigo nessa dança
no passo de cada dia
esteja presente na mudança
a mudança é alegria
é nossa virtude coletiva
traga uma bela melodia
que cure essa febre urbana
encha nos de esperança
e desse amor por outras vidas
tive de pesquisar mais, ir mais atrás. fiquei um pouco engajado, fui ver os intelectuais do século passado. Conheci frankfurt, a escola de lá. queria mais ler Benjamim porque ele tinha mais otimismo, mas ali estava Adorno criticando até o jazz. esse cara era um grande estudioso. para entende-lo precisei ver um pouco das idéias mais atrás : de descartes à nietzsche. entre eles estavam um monte de outros - do racional ao irracional na política e na economia. inevitavelmente surgiu o estudo da psicologia, que conquistou-me tanto quanto a filosofia e ciências sociais. freud com a psicanálise, o estudo sobre o inconsciente mudaria toda minha forma de entender as relações humanas. o desejo sexual é tão forte quanto a sabedoria, quem diria ; freud disse pra mim - o ser humano tem ego, neuroses, histerias, muitas manias quase que irremediáveis.
é muita coisa mesmo, deve ser pra um monte de gente uma babaquice. é pra mim um breve registro. se quiser, fica o aviso : pode parar de ler, isso é tudo introspectivo. mas antes deixe-me falar de dois últimos : camus e hesse. na verdade não vou falar nada. chego a conclusão que a política está morta, só me resta uma oração :
amor. quero que deixe-me nu
até que a morte nos separe
faça nesse escuro a luz
o vento, o fim da barbárie
peço-te amor, traga felicidade
acredite em nós, somos loucos
somos viciosos mas não por maldade
é que os desejos estão todos soltos
estão gritando alto pela cidade
mas não deixe-me só
desperte em todos nós
porque tu vales a pena
faz da vida uma grandeza
essa gradeza estrelar
essas praias, esse mar
tenho sonhos, muitas crises
que vem desse contemplar.
faça-me novo, amor
faça-me novo, amor
faça-me de novo, amor
venha comigo nessa dança
no passo de cada dia
esteja presente na mudança
a mudança é alegria
é nossa virtude coletiva
traga uma bela melodia
que cure essa febre urbana
encha nos de esperança
e desse amor por outras vidas
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
vou além de papai
vou além de papai. olhei minha cara e deixei-a morta parada - eis papai, ali quase que renascido. é um homem frio. desde sempre foi, diziam-me que até quando fora menino, parecia que tinha um rosto esculpido em madeira, ou em gelo dependendo do momento. porém eu não era assim, não era de madeira feito papai, por mais que de inicio parecesse, tinha muitos sorrisos - e todos escandalosos de felicidade. não sei, será que incomodei alguém com isso ?
papai não gostava, não gostava de nos ver dispersos, queria-nos sérios e retos. torno a me olhar : não sou sério coisíssima nenhuma; e rio um pouco - como sempre fiz. papai não sabe mesmo, acho que não se interessa - não deve ter ideia daquilo que gosto muito. meu rosto é tão parecido com o dele, posso modelar-me e parecer papai, a voz é um tanto mais grossa, é só forçar um pouco que já posso confundir em casa.
sou outro. por mais que digam da aparência, e da essência inconsciente que há em mim, vou atrás da existência, daquilo que amo. não sou seguro, nem maduro - deus do céu - maduro muito menos ! mas posso dizer que não sou papai - e a verdade é que esses sentimentos familiares e dependências já se foram faz tempo, eu os retirei de mim para me descobrir. foi preciso pra mim, acho que deve ser pré requisito para a liberdade :
caminho, vou-me, volto-me, finjo
e falo a verdade que é preciso
é preciso caminhar-se
sobre si, entre si mesmo
descobrir-se como num filme
papai não gostava, não gostava de nos ver dispersos, queria-nos sérios e retos. torno a me olhar : não sou sério coisíssima nenhuma; e rio um pouco - como sempre fiz. papai não sabe mesmo, acho que não se interessa - não deve ter ideia daquilo que gosto muito. meu rosto é tão parecido com o dele, posso modelar-me e parecer papai, a voz é um tanto mais grossa, é só forçar um pouco que já posso confundir em casa.
sou outro. por mais que digam da aparência, e da essência inconsciente que há em mim, vou atrás da existência, daquilo que amo. não sou seguro, nem maduro - deus do céu - maduro muito menos ! mas posso dizer que não sou papai - e a verdade é que esses sentimentos familiares e dependências já se foram faz tempo, eu os retirei de mim para me descobrir. foi preciso pra mim, acho que deve ser pré requisito para a liberdade :
caminho, vou-me, volto-me, finjo
e falo a verdade que é preciso
é preciso caminhar-se
sobre si, entre si mesmo
descobrir-se como num filme
terça-feira, 15 de novembro de 2011
amor temperado de novembro
por algum motivo, acho que talvez um vício... escrevi mais um soneto - uma consequência de feriado solitário. é o delírio trazido pra minha casa, esse lugar infestado de lembrança, de um ar poluído de espíritos loucos. alguém esta cantado aos meus ouvidos, são sopros, guitarras, vômitos e caríceas. as imagens correm, bem rapidinhas, deixam-me rodopiando - me sustentando no ar. Seguram-me pelas costas, parecem a maré de lagoa, muito tranquila. Debruçam-me no colchão inflável e :
deito-me saudoso. pés gelados, livros abertos
copos vazios. a minha esperança aconchega
a cabeça que pensa bastante em você a beira
de um rio comprido bem bonito, numa sexta feira
meus dias de dencanso demorarão muito tempo
mas eu irei te buscar de qualquer jeito, talvez
quando passe a tempestade, querida - daqui um mês
espere-me perto do lugar onde nos conhecemos
ao menos diga então que sente ainda um pouco de sentimento
que o ligeiro momento valeu-te um amor
um forte amor temperado de novembro
fecho os olhos, espero que não os abra tão cedo
pra sonhar contigo e sentir seu sabor
aquele sabor que perdura, que venho de seus beijos
deito-me saudoso. pés gelados, livros abertos
copos vazios. a minha esperança aconchega
a cabeça que pensa bastante em você a beira
de um rio comprido bem bonito, numa sexta feira
meus dias de dencanso demorarão muito tempo
mas eu irei te buscar de qualquer jeito, talvez
quando passe a tempestade, querida - daqui um mês
espere-me perto do lugar onde nos conhecemos
ao menos diga então que sente ainda um pouco de sentimento
que o ligeiro momento valeu-te um amor
um forte amor temperado de novembro
fecho os olhos, espero que não os abra tão cedo
pra sonhar contigo e sentir seu sabor
aquele sabor que perdura, que venho de seus beijos
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
poesia e cansaço
o cansaço sempre nos vence - somos todos uns poetas cansados
admitam-o, - que quando a noite cai, suas mentes passeiam
devastando as mais incríveis paisagens solitárias, vagueiam
num abismo longínquo. seu momento desvirtuado
deixe estar - nas suas mãos brilham muito, simbólicas
caem pelo ar, passam pelo céu e o mar
ficam instigadas querendo se soltar
essa noite de terríveis hemorragias e cóleras
vai desprender-se de ti - vai desprender-se de ti
dái que seus olhos atiram, e nada está mais ali
ficais a procurá-los em todos os lados, não pertence a esse mundo
os cobertores balançam questões surgindo nubladas
acompanhadas de lembranças cálidas, o vento desenfreado
faz nascer o dia, a incerteza, trabalho. poesia e cansaço
sábado, 12 de novembro de 2011
desviver no espaço
estou um bocado mais nauseado, quase nada contente. as coisas têm sido graves, de verdade - extrapolaram
ficaram selvagens. frases e imagens machucam a gente, perdemos o chão, perdemos identidade. ganhamos uma distância da realidade. passeamos solitários na estratosfera de planetas não povoados. estamos inconformados, não sabemos nos explicar. eu não sei dizer mais nada.
quer que eu grite meu choro em algum lugar?
não entendo minha vida - passea num deserto
ja tive muita insônia e a sensação de um inseto
uma noite quase esclarecida manchada no ar
um diálogo com a consciência me faz pensar que caminho para a loucura
sem voltas para a humanidade. estão se desfazendo uma porção de homens
e quanta gente está gritando nessa sociedade - estão a procura de uma cura
para suas não mais discretas mânias, suas profissões doentias - eles não dormen
estou jazindo naquele chão de cor esquisita
mas há um som esquisito nessa sala de jantar
ou será os escândalos lá fora daqueles niilistas
eles não param, não param de chorar e chorar
estão tristes - estão todos muito tristes a espera do profeta que traga consigo o amor. esse amor que nos deixa derretido, com a sensação virtuosa de seguir na vida. vamos teimando em esperar, vamos trabalhando esperando, comendo esperando - vislumbrado uma bela entrada, as primeiras palavras desse messias.
não estou chorando tanto
sequer espero alguém
estava nas nuvens, distraído
com alguma mulher,
num sonho qualquer
você faz o que quer
quer comer, quer esperar
quer punir, quer sangrar
faça-o sem hesitar
e você chora depois de tudo, sempre triste e aflito pelas escolhas que fez. teu futuro é chorar? será? porque então acusaste tanta desgraça, e agora é isso que vês no espelho - um lamento. quer flores para se enterrar, nunca mais voltar, descançar um pouco, virar um tronco de árvore seco, sem lágrimas - desviver
cortarão as árvores
quanto cansaço
não te resta mais nada
a não ser o espaço
ficaram selvagens. frases e imagens machucam a gente, perdemos o chão, perdemos identidade. ganhamos uma distância da realidade. passeamos solitários na estratosfera de planetas não povoados. estamos inconformados, não sabemos nos explicar. eu não sei dizer mais nada.
quer que eu grite meu choro em algum lugar?
não entendo minha vida - passea num deserto
ja tive muita insônia e a sensação de um inseto
uma noite quase esclarecida manchada no ar
um diálogo com a consciência me faz pensar que caminho para a loucura
sem voltas para a humanidade. estão se desfazendo uma porção de homens
e quanta gente está gritando nessa sociedade - estão a procura de uma cura
para suas não mais discretas mânias, suas profissões doentias - eles não dormen
estou jazindo naquele chão de cor esquisita
mas há um som esquisito nessa sala de jantar
ou será os escândalos lá fora daqueles niilistas
eles não param, não param de chorar e chorar
estão tristes - estão todos muito tristes a espera do profeta que traga consigo o amor. esse amor que nos deixa derretido, com a sensação virtuosa de seguir na vida. vamos teimando em esperar, vamos trabalhando esperando, comendo esperando - vislumbrado uma bela entrada, as primeiras palavras desse messias.
não estou chorando tanto
sequer espero alguém
estava nas nuvens, distraído
com alguma mulher,
num sonho qualquer
você faz o que quer
quer comer, quer esperar
quer punir, quer sangrar
faça-o sem hesitar
e você chora depois de tudo, sempre triste e aflito pelas escolhas que fez. teu futuro é chorar? será? porque então acusaste tanta desgraça, e agora é isso que vês no espelho - um lamento. quer flores para se enterrar, nunca mais voltar, descançar um pouco, virar um tronco de árvore seco, sem lágrimas - desviver
cortarão as árvores
quanto cansaço
não te resta mais nada
a não ser o espaço
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
meus amigos, tudo é tão profundo, tudo é vago - tudo é super frio, tudo é cálido. a vida é um paradoxo que te deixaram, é teu primeiro presente de aniversário. a vida - sombria a primeira vista e um desespero que corre no corpo. a mente buscando o saber e nos membros metralham desejos - vontades tão fortes, não formidáveis, não compreensíveis. a sua pergunta eterna : por que estou aqui ?
a resposta que o mundo te dá :
um espaço vazio, como se fossem folhas e folhas pra que você escreva sua história
a resposta que o mundo te dá :
um espaço vazio, como se fossem folhas e folhas pra que você escreva sua história
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
desconfiando - mudando
desconfiar é o que fazemos desde crianças, nosso primeiro passo para a libertação. dedico esse texto ao olhar daqueles que ainda não se esqueceram da inquietude e da necessidade de transformação. seguiremos sonhando com planos; ideias bonitas - e acordaremos para lidar com a realidade de forma ativa, e perseverante nas mudanças.
tudo foi tomar uma dimensão bem grande
eu não sei como foi que apareceu
mas me sinto pequeno demais diante
tudo que dizem que sou eu
e tudo que dizem o que é a cidade grande
o estado, o planeta, o bairro meu
é tão diferente uma rua da outra e distante
da casa em que moro, no morro
alguém morreu
e ninguém me diz o que aconteceu
e depois serei eu mas eu não sei como serei
o que farei de mim
parece tudo tão esquisito
eu pensando em mim mesmo
e por ai ficam os outros no exílio
sem poder pensar demais
como outros fazem
e outros dançam
e cantam bonito
outros morrem de frio
é tão grande mesmo
eu, imóvel, comendo
e lavando meu corpo
pensando em um encontro
mas o mundo pedia por alguem
que se entregasse mais um pouco
que se fizesse feliz, mas pelos outros
e alguem que pedisse,
mesmo rouco,
pela paz
tudo foi tomar uma dimensão bem grande
eu não sei como foi que apareceu
mas me sinto pequeno demais diante
tudo que dizem que sou eu
e tudo que dizem o que é a cidade grande
o estado, o planeta, o bairro meu
é tão diferente uma rua da outra e distante
da casa em que moro, no morro
alguém morreu
e ninguém me diz o que aconteceu
e depois serei eu mas eu não sei como serei
o que farei de mim
parece tudo tão esquisito
eu pensando em mim mesmo
e por ai ficam os outros no exílio
sem poder pensar demais
como outros fazem
e outros dançam
e cantam bonito
outros morrem de frio
é tão grande mesmo
eu, imóvel, comendo
e lavando meu corpo
pensando em um encontro
mas o mundo pedia por alguem
que se entregasse mais um pouco
que se fizesse feliz, mas pelos outros
e alguem que pedisse,
mesmo rouco,
pela paz
domingo, 9 de outubro de 2011
ia fazer um poema
poemas, poemas - poemas são poemas, não há nada que dizer - além de afirmar que minha escrita é cada dia mais péssima, sigo escrevendo poemas mesmo com raiva de mim e das letras.
ah, quanta coisa além de um poema... diríamos : uma realidade imensa/grotesca - deixando a filosofia mais bem pensada tão pequena.
leis e sistemas, armas, guerras e drogas. o desemprego, ocupações, as modelos, a dependência.
determinam, impõem coisas, modelam nossas cabeças
de duas uma : ou temos de ser fortes, ou que ninguém perceba
fico com a primeira
e você ?
ah, quanta coisa além de um poema... diríamos : uma realidade imensa/grotesca - deixando a filosofia mais bem pensada tão pequena.
leis e sistemas, armas, guerras e drogas. o desemprego, ocupações, as modelos, a dependência.
determinam, impõem coisas, modelam nossas cabeças
de duas uma : ou temos de ser fortes, ou que ninguém perceba
fico com a primeira
e você ?
sábado, 8 de outubro de 2011
é de pura paixão
antes, muito antes mesmo de me distrair com palavras, sentia vontade de ser palhaço. porque sentia essa vida como um espetáculo de apresentações horripilantes, sinuantes, as vezes muito bela como dizem - mas sempre com censuras finais, uma lona caindo pra nos esconder.
antes, muito antes do valores e dos serviços prestados que nos escravizam. a gente contempla, olha pro céu sozinho quando todos estão dormindo e fica esperando pois já vai ser revelado um segredo. e têm umas montanhas no horizonte com quem tentamos falar - somos um artistas de início, cada um de nós, será que vocês lembram de nossas encenações, daqueles teatros e corridas sem direção ?
esses poemas aqui são de pura contemplação da terra, dos outros, de um mundo sem senhores donos
é de pura paixão :
tão frágeis os olhos dos apaixonados
é ele que entra em cena, se apresenta
aparece e parece um louco, se junta e se desdobra
desnorteado um pouco, brincando pele escola
fica de pé, anda mil passos e depois se senta
traz consigo um amigo - uma banda estilo anos setenta
um blues ou um rip rop coreano que incorpora
inventando passos de dança e de luta a toda hora
tão disperso e perdido que ninguém aguenta
mais palhaçadas colaterais
me vem uma sensação que de que estou sem caminho
é o envolvimento que me traz o vento e decido segui-lo
creio que estou a procura-la em todos os lados
talvez por ela é que são tão frágeis os olhos dos apaixonados
é que longe de meus amigos palhaços
me caí a maquiagem pelas lágrimas e sonhos pesados
foi por tanto querer que um dia tropeçamos
e num distraído encanto foi por ela que nos apaixonamos
coração regente, (malabares desequilibrados)
mal sei o que é, não tenho notícias do coração
tento segurá-lo mas me escapa com perfeição
não quer me falar sobre o que sinto por ela
então me tranca sem explicação como um bandido numa cela
me faz de louco esse coração desconsertado
agora qualquer ato dela me faz desequilibrado
espero que um dia ela sinta que eu a quero
pra que ela me ame e deixe meus malabares mais belos
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
um poema decadentista
tenho um texto aqui que parece que foi escrito por um certo jornalista da década de oitenta
ao lado de seu vinho, parece mais uma declaração de descanso, ( pra alguns de descaso)
diriam talvez : " - como é casmurrento esse senhor ". é um textinho muito pouco singelo
aparentemente complexo. algo que se escuta daqueles que vivem falando mal dos outros
eu escrevi o texto.
faz uns três anos - fiquei com tanto nojo e raiva depois que o batizei de refluxo,
eis seus versos enfadonhos : refluxo
não consigo ver
o que vai ser de mim
e minhas atuações
o que resta é apenas
as pequenas tristezas
e sim, de tão pequenas
cabem nesse coração
quando vêm um segundo
e vêm-se de novo
e vence de novo
quase que imbatível
quase impassível
pra minha lógica
que não traz quase nada
a não ser palavra falada
o que vai ser de mim
se me toca o amor
e é a dor que não consigo negar
me faz de perdido
e me engana os sentidos
como nas peças de rua
não sei como vai ser
essa clássica tristeza
essa clássica esquiva
mantém uma aparência
perdida na verdade
quando eu não sei de nada
nem por que sofro
ou se deveras sinto
o transtorno em cada letra
que não significa mais nada
desfazem-se os homens
e os sonhos que nada mais podem
lamenta vagante
alma em cansaço
perante o escasso espaço
sobrado no tempo
sobraram demais devaneios
afogam-nos em cativeiro
no lugar sem lugar
e sem nada
mas nada de sem
e nada de tudo
e até nas letra de e.x.i.s.t.i.r.
e de onde sairam as respostas ?
e quem será que as espera agora ?
eu e o tempo seguimos perdidos
decaindo de precipícios
e seguimos nisso sem sinal
ou melhor, nesse acaso
anormal, "al paso"
alinear de tudo
quem sabe no fundo de um mar
nadando talvez
nadando no nada
nada, nada, nada, nada
nada, nada, nada, e nada mais, mais e mais
sequer existe pensar
ou algo que alcançar
sente ?
sente-se e diga
que somos quase iguais
quem sabe não é tão nojento assim. a gente tem costume de ser extremista, de definir fases pra nossa vida como se estivéssemos em uma corrida competindo e se aprimorando. por que tanta raiva do passado ? afinal é só um poema - são só palavras que pra alguém tenha talvez uma beleza. deixo-as aqui para lembrar do que outrora pensei, nas coisas que desvendei, enfim, naquilo que desconfiei.
ao lado de seu vinho, parece mais uma declaração de descanso, ( pra alguns de descaso)
diriam talvez : " - como é casmurrento esse senhor ". é um textinho muito pouco singelo
aparentemente complexo. algo que se escuta daqueles que vivem falando mal dos outros
eu escrevi o texto.
faz uns três anos - fiquei com tanto nojo e raiva depois que o batizei de refluxo,
eis seus versos enfadonhos : refluxo
não consigo ver
o que vai ser de mim
e minhas atuações
o que resta é apenas
as pequenas tristezas
e sim, de tão pequenas
cabem nesse coração
quando vêm um segundo
e vêm-se de novo
e vence de novo
quase que imbatível
quase impassível
pra minha lógica
que não traz quase nada
a não ser palavra falada
o que vai ser de mim
se me toca o amor
e é a dor que não consigo negar
me faz de perdido
e me engana os sentidos
como nas peças de rua
não sei como vai ser
essa clássica tristeza
essa clássica esquiva
mantém uma aparência
perdida na verdade
quando eu não sei de nada
nem por que sofro
ou se deveras sinto
o transtorno em cada letra
que não significa mais nada
desfazem-se os homens
e os sonhos que nada mais podem
lamenta vagante
alma em cansaço
perante o escasso espaço
sobrado no tempo
sobraram demais devaneios
afogam-nos em cativeiro
no lugar sem lugar
e sem nada
mas nada de sem
e nada de tudo
e até nas letra de e.x.i.s.t.i.r.
e de onde sairam as respostas ?
e quem será que as espera agora ?
eu e o tempo seguimos perdidos
decaindo de precipícios
e seguimos nisso sem sinal
ou melhor, nesse acaso
anormal, "al paso"
alinear de tudo
quem sabe no fundo de um mar
nadando talvez
nadando no nada
nada, nada, nada, nada
nada, nada, nada, e nada mais, mais e mais
sequer existe pensar
ou algo que alcançar
sente ?
sente-se e diga
que somos quase iguais
quem sabe não é tão nojento assim. a gente tem costume de ser extremista, de definir fases pra nossa vida como se estivéssemos em uma corrida competindo e se aprimorando. por que tanta raiva do passado ? afinal é só um poema - são só palavras que pra alguém tenha talvez uma beleza. deixo-as aqui para lembrar do que outrora pensei, nas coisas que desvendei, enfim, naquilo que desconfiei.
domingo, 2 de outubro de 2011
inquietude de um olhar primeiro
mensagem da verdade de dentro
como será que estás com tanta firmeza ?
a beleza não vêm nesse corpo meu bem, é alguém ou algum cérebro que atribui valores. claro, você vai com os que entendem seu jeito como o mais bonito, e não comigo porque, nesse sentido, sou um corpo desmoronado. vacilei ou vacilaste você ? quem sabe é porque somos tão diferentes - tão diferentes nesse mundo gigante e quebradiço cheio de muralhas. e por que será que fui parar na sua frente, e na sua frente eu paro quase sempre como se tivéssemos que resolver alguma coisa ? você tem alguma coisa pra mim ?, porque o que tenho em mim são só idéias, bem recheadas de preconceitos, assim como todo ser humano. é uma inconformidade minha, por que somos tão próximos mas tão calados ? é possível que destino exista e, de tanto que é forte, me deixa sem paciência pois cobra alguma coisa de nós
destino não, reclamações de uma paixão interna... a gente tenta justificar com uma causa divina só para impressionar mesmo. é um estranhamento de um momento que nos faz sentir coisas, um conjunto de coisas inquietas no peito que acaba desembocando na paixão.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
individuhumanos
sinto que a terra gira sem dar explicação alguma e a vida nos adentra sem pedir licença - e o mundo despenca sobre nossas cabeças
( sem a menor coerência ) . silencia muitos e da de cara o sofrimento ; nas mãos calejadas, na mente usurpada, e na barriga vazia um nada. a gente se sente protegido por uma parede, que divide as pessoas e não deixa quase ninguém se ver se estiver em outra realidade
( mas a verdade é que talvez a realidade é uma só ), um plano mundial - cheio de muralhas...
sabe o que na verdade eu estava sentindo ?
amor.
...é sério, não minto. sentei aqui na frente com um soneto pronto. ia então falar da incoerência humana e da dispersão dos sentimentos. estamos ficando individuhumanos, ( acabei de inventar ! ), a cada instante passando na nossa frente. do nada falamos do que sentimos e pros outros pouco ligamos.
e logo mais, sentimos outra coisa, e pros outros, pouco ligamos.
o tempo passa e acabamos adquirindo um pouco de sabedoria de tanto engano, mas pros outros, pouco ligamos - ( parece que vamos deixando pra outra vida, pensar nos outros...)
olhe o que num momento senti : " - ( ctrl v ) " :
eu te digo : quero te fazer um poema
entregar essa vida nas linhas
pra que voce nunca se esqueça
e não se entristeça nas despedidas
quero que você diga com certeza
que vamos seguir sem briguinhas
mesmo quando você se perca
mesmo nas contradições infinitas
quero que você me diga que valeu a pena
e atrás de cordilheiras, eu vou gritar
- está tudo em paz aqui d'outro lado
eu te digo : quero te dar um recado
de que antes de tudo, somos um par
e o destino cuida do que quer que seja
( sem a menor coerência ) . silencia muitos e da de cara o sofrimento ; nas mãos calejadas, na mente usurpada, e na barriga vazia um nada. a gente se sente protegido por uma parede, que divide as pessoas e não deixa quase ninguém se ver se estiver em outra realidade
( mas a verdade é que talvez a realidade é uma só ), um plano mundial - cheio de muralhas...
sabe o que na verdade eu estava sentindo ?
amor.
...é sério, não minto. sentei aqui na frente com um soneto pronto. ia então falar da incoerência humana e da dispersão dos sentimentos. estamos ficando individuhumanos, ( acabei de inventar ! ), a cada instante passando na nossa frente. do nada falamos do que sentimos e pros outros pouco ligamos.
e logo mais, sentimos outra coisa, e pros outros, pouco ligamos.
o tempo passa e acabamos adquirindo um pouco de sabedoria de tanto engano, mas pros outros, pouco ligamos - ( parece que vamos deixando pra outra vida, pensar nos outros...)
olhe o que num momento senti : " - ( ctrl v ) " :
eu te digo : quero te fazer um poema
entregar essa vida nas linhas
pra que voce nunca se esqueça
e não se entristeça nas despedidas
quero que você diga com certeza
que vamos seguir sem briguinhas
mesmo quando você se perca
mesmo nas contradições infinitas
quero que você me diga que valeu a pena
e atrás de cordilheiras, eu vou gritar
- está tudo em paz aqui d'outro lado
eu te digo : quero te dar um recado
de que antes de tudo, somos um par
e o destino cuida do que quer que seja
os sentimentos em si são muito importantes - eu sinto amor por alguém, e as vezes, acabo escrevendo sentimento mas que não é só meu, suponho que possa ser de todos vocês, ou que talvez fora um dia...
sentimento individual é importante. ( geralmente nada é individual nesse mundo se a gente pensar de forma mais simples), e por isso então que esse sentimento não se desprende do sentimento que a gente tem com aquele que não conhece, aquele que vive longe ou ainda não nasceu. é importante pensar nos outros. é tudo uma relação onde nenhum sentimento deve ser supra-valorizado - sentimento está no peito, não importa de que jeito esteja lá ajeitado, é paralelo um a um.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
suspendidos
conhecimentos, vejam esses milhares de olhares - um dia disseram que teríamos de domina-los, ( e estaria o mundo e uma porção de servos ao nosso dispor...)
e esse mundo ? foi feito para o dominarmos ?
aparecem as P O N T E S nos caminhos escuros
as opções que nos livram das trevas e nos queimam com luzes nas retinas. parecemos ansiosos em escalar
mas é uma haste que nos puxa
é melhor deseja-la para que não machuque
onde será que nos levaram as amarras das luzes
" - conquistarás o mundo ! - dizem elas - não vês como estas acima ? "
que os
a s
r e
a n
p h
o
o r
ã e
h s
c
c
o a
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h o
l
u s
m u
c
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s s
n o .
e
m
o
h parece que se for assim a vida não me passa muito interesse
imagina ficar suspenso pela cabeça - condenado a acumular virtudes.
e esse mundo ? foi feito para o dominarmos ?
aparecem as P O N T E S nos caminhos escuros
as opções que nos livram das trevas e nos queimam com luzes nas retinas. parecemos ansiosos em escalar
mas é uma haste que nos puxa
é melhor deseja-la para que não machuque
onde será que nos levaram as amarras das luzes
" - conquistarás o mundo ! - dizem elas - não vês como estas acima ? "
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h parece que se for assim a vida não me passa muito interesse
imagina ficar suspenso pela cabeça - condenado a acumular virtudes.
manhã
a manhã é o turbilhão qualquer :
de esperanças para os humanistas, de mais bebidas para os niilistas, de descobertas para os cientistas
de devoção para os hare krishnas
a manhã te diz silenciosa e decisiva o que você inconscientemente acredita. segue numa trama sem fim, penetrando desenfreada com frio, ( o desvario humano encontrado no seu passo dado ).
tentei redesenha-la. quis hoje que suas nuvens brancas sejam mais claras do que mostram pra que eu comece a pinta-las - quero construir meu destino. quero vive-lo, e a serviço de minha fé - e minha fé é a arte dos sentidos e da consciência que teima na poesia ilustrativa
a manhã é o turbilhão :
é meu pontapé no asfalto, meu ensaio sobre nuvens - até o amor que pule nos outros e estimule quem queira
todos querem amor
aqui está minha manhã então.
de esperanças para os humanistas, de mais bebidas para os niilistas, de descobertas para os cientistas
de devoção para os hare krishnas
a manhã te diz silenciosa e decisiva o que você inconscientemente acredita. segue numa trama sem fim, penetrando desenfreada com frio, ( o desvario humano encontrado no seu passo dado ).
tentei redesenha-la. quis hoje que suas nuvens brancas sejam mais claras do que mostram pra que eu comece a pinta-las - quero construir meu destino. quero vive-lo, e a serviço de minha fé - e minha fé é a arte dos sentidos e da consciência que teima na poesia ilustrativa
a manhã é o turbilhão :
é meu pontapé no asfalto, meu ensaio sobre nuvens - até o amor que pule nos outros e estimule quem queira
todos querem amor
aqui está minha manhã então.
domingo, 25 de setembro de 2011
O que você quiser.
protestos também são poesias, eu disse : " obrigado " " - obrigado, assim..., por me chamar de poeta e até de revoltado, mas não bem assim que sou" " - é verdade que querendo ou não isso me compõe" "eu sou o que você quiser me chamar, me desculpe..."
tenho uma composição mental singela, vinda da terra e de um dia brilhado sem fim. tenho sonhado com as mesmas sensações que sinto na vida, estou confuso e preciso entender o que me enrola tanto nesses descansos a noite. protestos são tudo o que se possa imaginar - a minha vida é um multiprotesto e talvez nunca deixe de ser. poemas são letrinhas miúdas unidas pelo sentimento pleno do homem e da mulher - a minha vida é um multipoema que não terminará tão cedo.
e já me esqueci de coerência qualquer, ( ou de definição qualquer ), que iria assolar esse novo texto.
ele é o que você quiser que seja para o seu querer
e eu também
agradeço quem tem lido, quem tem gostado e se identificado. fico feliz e deixo a sua vontade a leitura, assim como você me deixa te ver andando na rua, amando seu amor, declarando paz, chorando no trem, caindo na cama no escuro. e assim eu posso juntar palavras, ( porque você se manifesta ).
tenho uma composição mental singela, vinda da terra e de um dia brilhado sem fim. tenho sonhado com as mesmas sensações que sinto na vida, estou confuso e preciso entender o que me enrola tanto nesses descansos a noite. protestos são tudo o que se possa imaginar - a minha vida é um multiprotesto e talvez nunca deixe de ser. poemas são letrinhas miúdas unidas pelo sentimento pleno do homem e da mulher - a minha vida é um multipoema que não terminará tão cedo.
e já me esqueci de coerência qualquer, ( ou de definição qualquer ), que iria assolar esse novo texto.
ele é o que você quiser que seja para o seu querer
e eu também
agradeço quem tem lido, quem tem gostado e se identificado. fico feliz e deixo a sua vontade a leitura, assim como você me deixa te ver andando na rua, amando seu amor, declarando paz, chorando no trem, caindo na cama no escuro. e assim eu posso juntar palavras, ( porque você se manifesta ).
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
queda mais tumulto e túmulo
voltei,
cadê você ?
caiu
dum
preci
pí
cio
?
quando os humanos se encontrarem consigo mesmos, ( o que quase nos soa impossível, (mas não é), num texto), então não sei o que vai acontecer mesmo...
lamento por isso, - mas tenho um bocado de coisas - até desejos ocultos nas entranhas - queria gruda-los nestes pixelados e conexões virtuais. queria subir ao céu e buscar-te desde quando você apareceu pela primeira vez - e quando nos amamos tocando as mãos para cumprimentar, e odiamos tanto naquele momento de despedida. e tuas assas só nascerão algumas vidas adiante. e você escolheu desafiar a vida, além da vida, além da morte da pessoa querida - você seguiu a sonhar porque precisava encontrar a si mesmo. " - diabos... - você diz - será que a descoberta vale tanto ? " . " - já leu pessoa ? - diz o valrus.
tudo vale quando passa além
o caminho é o mais importante
pense como quiser sobre os vultos, sobre as nuvens e aqueles sonhos ocultos que você nem gosta que eu toque tanto no assunto - só porque parece que quando falo sobre isso, você acha que é um abuso - não é
só pergunto
quer responder ?
ainda estou com você trabalhando.
paralelo - paraellos e paraellas.
o poeta que ouve o rio que corre
e nunca morre - sua vida são as águas cantando o que acontece e o que vai caindo em segundos e séculos
olhe a terra - muitas cores, não ?
muitos tons de cor e canção
do pequeno vilarejo que se esconde na nação o poeta passou ali a escutar :
o
que
que
se
ama
por aqui ?
desceu as escadas do templo - a vida é um templo e alguns se aventuram em descer para encontrar os
infinitos e estreitos caminhos
e a pequenice das mãos do homem
e a pequenice das mãos da mulher
é que temos de enfrentar o mesmo
sombrio destino.
andar na desgraça e na felicidade paralela
no que foi concedido de bom e ruim pra ele e ela
na estrada que vamos deixando incompleta
no vento que voltara esculpido ou pintado como uma tela
sempre paralela : desejo seja lá quem deseja, SINA ALELA
e nesses caminhos escuros que nos desfazemos no medo e no sorriso que quer combater a falta de sol verdadeiro. nos igualamos porque mesmo distantes, OS AMORES E DORES são paralelos - UM A UM.
são detritos e mais detritos que gritam no fundo da terra, pulam e agitam querendo mostrar que são certas no que sentem.
o poeta pode senti-los - em ligeiros segundos
os escândalos de todos profundos
o mundo
é
uma
espinha
dorsal
,
uma
linha
bonita
finita
na
veia
mais
plena.
volto logo.
e nunca morre - sua vida são as águas cantando o que acontece e o que vai caindo em segundos e séculos
olhe a terra - muitas cores, não ?
muitos tons de cor e canção
do pequeno vilarejo que se esconde na nação o poeta passou ali a escutar :
o
que
que
se
ama
por aqui ?
desceu as escadas do templo - a vida é um templo e alguns se aventuram em descer para encontrar os
infinitos e estreitos caminhos
e a pequenice das mãos do homem
e a pequenice das mãos da mulher
é que temos de enfrentar o mesmo
sombrio destino.
andar na desgraça e na felicidade paralela
no que foi concedido de bom e ruim pra ele e ela
na estrada que vamos deixando incompleta
no vento que voltara esculpido ou pintado como uma tela
sempre paralela : desejo seja lá quem deseja, SINA ALELA
e nesses caminhos escuros que nos desfazemos no medo e no sorriso que quer combater a falta de sol verdadeiro. nos igualamos porque mesmo distantes, OS AMORES E DORES são paralelos - UM A UM.
são detritos e mais detritos que gritam no fundo da terra, pulam e agitam querendo mostrar que são certas no que sentem.
o poeta pode senti-los - em ligeiros segundos
os escândalos de todos profundos
o mundo
é
uma
espinha
dorsal
,
uma
linha
bonita
finita
na
veia
mais
plena.
volto logo.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
deus, a dor, o senhor, o valor,
diria que fico muito sensível quando penso no quanto somos exigentes com tudo. e por que diabos precisamos ser tão escravos pra parecermos bonitos ? . é cada vez mais difícil ser ocidental. e cada dia mais alguém vai me dizer que eu deveria estar me aprimorando, que não devia estar dormindo tanto porque a gente ja está na véspera de.....................PRATICAMENTE TUDO QUE SE POSSA IMAGINAR
( ESTOU ESCRITO ATÉ PARA IR PARA A PUTA QUE TE PARIU). além de muita coisa que há mundo afora, existe a estética social e a postura - e eu não fui treinado pra aguentar esse tipo de dor, por isso a gente chora um dia, encontra nas leituras humanistas um possível ombro amigo. encontra na rebeldia uma saída
me olha de cima
o que procura são mensagens
em meus ombros e outras partes
ligadas em minha vida
a minha vida não importa
o que vale são meus sonhos
eles colhem os escombros
desse mundo quebradiço
quem foi que te disse sobre mim?
e os meus passos sozinhos
da praça até a sala de jantar
eu estou no cais maldito
e sinto frio ao caminhar
e o deus do mar reclama assim :
" - menino, ainda não chore
pois há muito trabalho
sofrerás muito retalho
antes de ser homem"
meus planos estão mortos
sejam pra qualquer senhor
querendo me impor valor
me tornando esbelto ou torto
eu disse : " - sua função é vazia
pra quem livre é
e não sonha de pé
enquanto a vida brilha "
e a vida brilhou nas pernas
subiu num estralo das costas
gritou na presença dessa gente ocidental
que vende eletrônicos
que passa cremes nos cabelos
que pisam nos pés de si mesmos e se batem dentro de um vagão
e eu estou acordando porque essa é a realidade
mas só acordando mesmo eu vou me encontrar
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