quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

somos cobertores em carroceis

não tenho mais requintes literários pois lembro bem da infância na hora de escrever - tudo vale na meninice, não há regras nos jogos.
escrever é quase uma brincadeira, seria mentira se eu disser que é puramente lúdico, ( se bem que por aqui se pode mentir a vontade ), porém não há como ser tão raso, mesmo que assim se queira. é impressionante o quanto mudamos, essa mudança vai nos deixar discordantes, críticos de nosso próprio ser, envolvidos por ideias e reenvolvidos revoltados - como um cobertor embaraçado que tentamos desembaraçar mas embaraçamos mais. quantas viagens faremos...são incontáveis, quem sabe intermináveis. tem gente que escolhe de tudo, escolha você algo saudável. basto me com arte
                          simplicidade, desvendando-a : 



Eu somente lhe dizia
as vezes em seu ouvido
que era bom
que era uma boa ideia
mas como convence-la ?
é um carrocel colorido
uma paisagem mística
e uma boa música
nos levaria ao céu
o teu amor é o que quiser
uma viagem sem temores
seus fervores de mulher
escândalo de tambores
eu não me aguento
- segure-me se puder
estás segura - olha o passado
que aponta em seus sorrisos
seus passinhos pequeninos
quanta  mais doçura
no requinte dos cabelos
hoje estão aqui
abençoados pelos ventos
te sopraram até mim
- tão cheio de desejos !

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