sábado, 10 de dezembro de 2011

um amor exposto inexpliCativado

amorzinhos tão, mais tão complicados. diria eu : -' mas que inferno " e um passo depois  - "é meu paraíso". a pessoa quem se ama é uma arma nossa sem controle - ela faz a gente enfrentar esse mundo quando parece uma maldição, é o carinho que nos salva. entregou-se pra nós como um presente e nos foi um amuleto de sorte. tanta força, meus caros, é tanta força que realmente é o que têm dito alguns por aí nos livros, indescritível - não há ciência que explique essa força. e de tão multifacetada, não há como atribuir definições chapadas a esses amores tão peculiares que brotam no peito dos humanos. vejam, se o amor é um voto de confiança da gente,( inconsciente ou não), que aceita uma força muito muito muito forte dentro do nosso corpo, pode ser uma arma fatal a nós. e assim é, geralmente de princípio, pelo menos foi comigo, como surgiu o amorzinho. de repente, me apaixonei e foi bom - aventurei-me com a moça, fomos tão juntos nas coisas. dai com toda essa maravilha, eu me decepcionei com os vacilos dela - a arma as vezes vacila contra nós, machuca a gente.

agora deixe-me falar, por que será que machuca a gente se depois  pensamos que foi por tão pouco que tudo se desmoronou. de primeira, acho que, por tão impressionados e envolvidos que ficamos com o amor, deturpamos essa arma que temos. a gente quer usá-la pra tudo porque acha aquilo espetacular - parece que pensamos: "- nossa !, mais que arma eficiente pra nos deixar bem". meu primeiro amor foi assim mesmo - a gente se sobrecarregou muito para se afastar das amarguras do mundo, daí venho tanto desgaste.

as vezes penso, é assim mesmo, não tem jeito - esse amor é uma loucura - força que levanta, que faz cair em desgraça.

mas será que dá pra deixar o amor só coma parte boa ? é difícil porque se pensarmos bem, a parte ruim do amor somos nós mesmos, há de se superar algumas bobagens que temos no ego, mesmo que não seja tão simples assim. é preciso transcender um pouco para que o amor seja saudável e tenha uma cara nova em relação aos passados - pois se não, mesmo com as diferenças físicas da pessoa, os sofrimentos e as briguinhas serão sempre iguais.

sei lá, todo mundo têm seus amores e reflexões, muito internas. eis a minha, exposta

Um comentário:

  1. Oi Fernando!
    O seu texto foi tão sincero e nu que me inspirou a expor a minha questão interna sobre o amor. Você escreve e se expressa realmente muito bem.
    Se quiser dar uma olhada no que resultou a leitura do seu texto, dá uma passada depois:
    http://ruasurbanas.blogspot.com/2011/12/racionalizando-um-amor.html

    Bjus, Cris.

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